quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cavalgada
Eis que olhei para trás
e meus erros haviam secado
pendurados nos galhos do tempo.

Havia uma voz no vento,
tomei meu cavalo e a segui.
Na algibeira paz derradeira
de quem ama a solidão.

E quando a noite do fim dos dias
tocar-me a face com os negros dedos,
docemente entregarei o corpo à terra,
soltarei o alazão às pastagens e a alma...
à imensidão.

( Lenise Marques )


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