A brisa do vento folheava um livro deixado de lado.
Você e eu deitados na grama contemplávamos o céu.
A brisa do vento folheava um livro deixado de lado.
Você e eu deitados na grama contemplávamos o céu.
Em devaneios criávamos desenhos nas nuvens,
Desenhávamos inúmeras coisas, como crianças viajávamos.
Ao vento de outono que soprava as folhas secas,
Trazia-nos perfumes das acácias, cor de rosas, lindas!
Que ainda eram botões, e sem desabrocharem,
Se destacavam entre os perfumes de outras flores.
O cheiro suave do mato, convidava-nos a sonhar.
Uma borboleta azul desvia meus pensamentos,
Contemplo a sua beleza, desfilando de flor em flor.
Enquanto pássaros de vários cantos fazem algazarras.
Uma mistura de sons, fazendo um lindo cântico de amor.
"Coisa rara e bonita é a gente poder se comunicar
por meio da alma, sem que palavra alguma
necessariamente aconteça."
( d. a )