quarta-feira, 18 de maio de 2011

Despertando
Escancaro as janelas para o dia
Nessa manhã de sol, quente e sadia,
Em toda a sua intensa claridade...
E a alma da sombra é expulsa, ante a alegria
Da luz que em jorros o meu quarto invade...
E eu vendo a luz...pensei!:
ah! se eu pudesse
-essa minha alma tão sombria e triste,
abrir ao sol que lá por fora existe
dourando as coisas e tornando-as belas!...
E fiquei a pensar:
-ah! se eu pudesse
Abrir minha alma aos céus como as janelas!...
( J.G. de Araújo Jorge )

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